O olho da virgem de Guadalupe reflete registros Akáshicos

RegistrosAkáshicos

Akasha é o princípio original ou substância primordial palavra original do sânscrito que significa céu espaço éter. São conjuntos de conhecimentos armazenados no éter abrangendo o que ocorreu, ocorre e ocorrerá no universo. Princípio primário a partir do qual os outros quatro são criados fogo, ar, terra e água.

Aka:significa espaço local de armazenamento repositório; Sa: significa céu oculto ou secreto. Sendo os registros akáshicos entendidos como somatória de todas as experiências de todas as existências em todas as realidades tem, portanto semelhança com o conceito de memória quântica - enquanto repositório não local holográfico informacional quântico para a consciência humana.

A relação de semelhança na memória clássica ou do cérebro físico numa existência com as propensões (armazenadas no nível vital da mônada quântica) da memória quântica podem maximizar situações de dor ou alegria numa existência. A memória do passado ao emergir no tempo espaço através de propensões maximiza o presente e potencializa o futuro.

Prof.ª Maria Maluba. 02\ 05 \2014

A Fé Realizante e a Experiência Orante

Diante de uma dificuldade precisamos aceitar a porção que nos foi concedida pela Consciência Una seja de dificuldades para enfrentar ou de talentos para desenvolver ou ainda de contextos a aprender.

É importante ressaltar que a melhor forma de nos capacitar para enfrentar uma dificuldade é através da busca de um conhecimento que amplia a compreensão dos processos com os quais estamos lidando. O estado interior de incapacidade de lidar com a realidade, bem como com a doença inibe a ação curativa e transformadora da consciência.

A consciência restaura sempre a harmonia onde quer que seja permitida sua fruição genuína livremente.

A fé realizante precisa da vontade para produzir a flexibilidade bioenergética. A fé em si mesmo, na produtividade advinda da eficiência e da eficácia na ação, mobiliza bioenergiasa  favor do que se acredita e da finalidade que se tem em vista.

A fé solicita além da vontade a confiança e a certeza que convidam ao apaziguamento necessário à experiência orante. Para fazer a conexão de convívio com o significado destas três palavras uma pessoa precisa se envolver com uma leitura íntima de si mesma. Levando em conta o fator interno da força de vontade sua convicção e esforçopara alterar uma situação de modo abrangente com as ferramentas disponíveis.

À Vontade a Certeza e a Confiança dirigem-se então para o sagrado que nos habita e a tudo permeia. Confiar no Sagrado é exercitar a fé. Ter certeza e convicção no Sagrado é produzir mudança desobstruindo caminhos nas águas assoreadas para que estas fluam livremente.

A fé faz a diferença. Coloca-nos voltados à superação de nossas limitações. A fé é questão de foro íntimo e intransferível e nos coloca em diálogo com a Consciência Una através da experiência orante. Nos desperta para a certeza, nos convoca à autorrealização do desejo íntimo e inconfesso.

 

A experiência orante é um momento no qual confiamos nossa intenção em atenção a um propósito e o dirigimos a Consciência Una-pedindo, louvando, contemplando, agradecendo. A experiência orante nos convida:

-A habilidade de dar e receber de modo transrrelacional com o outro;

-Abertura mental para se autodisponibilizar para novas ideias;

-Tolerância diante das dificuldades;

-Alto compromisso com uma disciplina pessoal para cumprir o programado;

-Desenvolvimento do bom humor e da alegria que constroem a tolerância.

 Prof.ª MariaMaluba. 19\04\2014. 

 

 

Ser uma Pessoa Madura

      Para amadurecer emocionalmente precisamos cultivar certos estados mentais que buscam desenvolver a atenção plena, porém colocando em conexão a concentração a percepção a serenidade a empatia a sabedoria e esperamos que possamos nos iluminar ainda que por instantes.

      Na busca do amadurecimento uma pessoa pode alcançar grandes resultados que se manifestam nas atitudes do futuro em pequenas ações ou nas grandes decisões. Pela prática repetida com disciplina e zelo de pequenas e poderosas intervenções na ação da nossa consciência.

     Assentar-se esvaziando os pensamentos, permanecer tranquilo e ao mesmo tempo atento. Deixar a mente estável com a atenção focada na preciosidade da existência em si mesma, na tolerância e na compaixão. Cultivamos estados mentais que nos fazem bem, Controlar a mente e desenvolver a paciência ou mesmo focar em um único objetivo ou numa atividade específica é algo extremamente útil quando este objetivo nos apazigua com uma criatividade fundante.

    Quando estamos focados em pensamentos que não criam possibilidades de nos fazer mais inseridos na natureza das coisas criando harmonia nos nossos gestos até mesmo na expressão da nossa fala precisamos nos livrar deles. Estamos acostumados com o redemoinho mental de ideias e pensamentos que compõe a existência cotidiana, viciados na caracterização dos excessos de informações, saltos sem direção nas sensações que as falas do entorno nos sufocam entre imagens sons e fragmentos do discurso ou de memórias recorrentes.

     A concentração em uma linha de pensamento requer esforço deliberado consciente, de modo trabalhoso e na maioria das vezes nos esquivamos deste esforço na construção desta atividade silenciosa. Preferimos nos distrair com estímulos externos, rusgas familiares jogos, redes sociais, filmes televisão conversa que se jogam no ar quais confetes em noites de carnaval.

   Numa tentativa (nos apoiando em recursos eletrônicos) desesperada de evitar as chibatadas que vem de palavras mal sãs,um aprendiz de mestre precisa suavizar-se olhando para dentro esvaziando as ideias que produzem assoreamentos na nossa consciência tirando-nos do foco da alteridade e da prática da equanimidade.

Pratique. A prática da atenção plena na natureza ficar silencioso apenas aprendendo olhando os movimentos das ondas e escutando os sons do mar. A quietude não dando respostas ao inimigo ajuda a amenizar o desconforto da dor que maximizamos quer queiramos ou não. Envie a consciência da Rocha sua dor sua dificuldade. E respire agradecendo. A rocha detém poderosos Campos Mórficos que acessam a informação quântica funcionando como um telégrafo para o nosso pedido. Gratidão.

A pedra da Gávea tem um rosto criado pela melodia do vento, porém orientada por seres interestelares. Os mestres tronados pleiadianos recebem nossas mensagens através da consciência da rocha. Esta pedra é um portal dimensional de comunicação interestelar. Use com prudência.

A Falta não reconhecida nas Construções das Relações de Afeto

           As escolhas das pessoas nas relações afetivas dependem dos gostos pessoais de cada um envolvendo aspectos sensíveis e incalculáveis da personalidade de uma pessoa.  As questões afetivas não vivenciadas na infância de modo a serem bem sucedidas produzem um descontínuo na construção dos vínculos do afeto em função da nostalgia da continuidade perdida.

          A pessoa pode buscar um prosseguimento de si mesma tentando suturar os elos perdidos na dissolução das formas constituídas pela indistinção e enfraquecimento de um espaço que se fechou para a troca de certas modalidades de afeto que numa prática saudável favoreceria a construção de sentimentos de si em direção ao outro e vice e versa.

         A pessoa se fecha enfraquecida pela falta da presença ausente e perde-se na interpretação da realidade na objetividade em si identificando-se com a sensação perdida.    Parte do presente de alguma maneira está amalgamada ao passado e o parceiro atual representa um feixe de pessoas de significação na história pessoal do passado remoto que une o presente ao passado.

         Ainda que as lembranças correlacionadas ao momento atual tenham sido banidas da consciência indo alojarem-se na memória quântica elas se manifestaram nas situações que envolvem os laços afetivos do agora. São aspectos que permanecem reprimidos inconscientes e buscam espaço para manifestação e expansão no intuito de alcançar a satisfação almejada. 

      O momento presente da pessoa que tem em sua personalidade uma falta irreconhecida contamina por distorções e pela necessidade pertinente de curar as feridas de modo a satisfaz seus desejos oriundos da primeira infância. Nos primeiros anos de existência nas modalidades de aprendizagem do afeto ocorre a construção de estereótipos e clichês, certos moldes que tendem a se repetirem por toda uma existência.

          Ou seja, uma pessoa enfrenta as situações amorosas, os laços familiares com a bagagem do seu passado com os modelos construídos que ao serem reproduzidos configuram uma situação na qual o passado e o presente se põem em contato. De modo a expor o desejo presente em sintonia de semelhança ao desejo mal resolvido do passado resultando interações muito poderosas e nem sempre saudáveis.

        As relações de uma criança e aqueles que cuidam dela envolvem aprendizados emocionais poderosos difíceis de serem entendidos do ponto privilegiado da maturidade adulta. Ligado à ideia de ética as preferências afetivas na construção de vínculos ainda tipificam o estilo de amá-la não levando em conta as possiveis transgressões a punição, ou premiação ou ainda como instrumento disciplinar.

       A incompletude natural do ser humano está na sua trajetória de crescimento implicando o tempo todo na dicotomia dor e alegria. O regozijo de estar com alguém de este alguém existir enquanto presença presente faz parte do pensamento do Ocidente no qual philia representa o desejo que se traduz na capacidade e na alegria de amar alguém. Mas é um amor que não é falta são força e energia, potência que se traduz em satisfação e alegria. A transformação evolutiva se faz através de um aprendizado da consciência. Aprender a dar muito, muitas vezes, nos disponibilizando para a relação ágape ou compaixão benevolente, na qual o desejo de dar afeto independe de ser desejado com carinho e amizade pelo outro. 

          A Vivência Xamânica acessa a falta irreconhecida e a dissolve. Orienta o ser humano para reconhecer em si mesmo, a sabedoria dos antepassados, da memória atávica desobstruindo pentimentos kármicos alojados nas propensões da memória quântica despertando o potencial de autoconhecimento, e de autoajuda em busca de uma transformação saudável.
         A Sintonia com Inteligências de Vinculação, Energias Potenciais Curadoras, e forças Arquetípicas através de intervenções terapêuticas resgatam a habilidade de liberar bloqueios emocionais ligados ao apego, às perdas, às fatalidades, ao ódio, à inveja, à raiva, ao desencanto. Estes bloqueios armazenados em níveis muito inconscientes quando dissolvidos nas atividades xamanísticas restabelecem a conexão com o Poder Pessoal, com a prática do perdão, da compaixão e do amor incondicional pelo exercício da acolhida do outro.

          As excessivas ações do cotidiano funcional que elaboram o Ter desprezando o exercício da expressão do Ser impedem o uso de potencialidades arquetípicas, inatas, e partes da alegria, da capacidade de ser feliz e de amar permanecem adormecidas sem que delas se dê conta, o homem. A prática da intervenção Xamânica aborda uma metodologia quântica. Envolve a memória clássica de conteúdos e a memória quântica. Redescobre a Coragem para empreendimentos afetivos e profissionais, exercita a prática do destemor ampliando a energia da intenção, atenção e vontade.

A Espiritualidade, a Fé e a Prece

As borboletas monarcas migram a cada inverno do sul do Canadá até o México. Usam as mesmas árvores do ano anterior, mas não são as mesmas. As borboletas levam de três a quatro gerações para completar o ciclo migratório. E um pequeno inseto que pesa menos de um grama e viaja doze km.por hora. Viajam cerca de cinco mil km.para completar o ciclo migratório. Nós seres humanos somos transmigratórios. Nossa mônada quântica não morre nem nossas memórias. Usamos nossas propensões da memória quântica para aprender contextos a que viemos aprender e praticar e não o fizemos, assim somos como as  monarcas voltamos para cumprir o ciclo da evolução do útero para Deus muitas vezes até evoluirmos o necessário para sintonizar com Ele, a Consciência Una.

A espiritualidade a fé a prece são elementos que contribuem para mudanças curadoras. A maioria de nós acredita e considera a importância da espiritualidade na superação da doença e do sofrimento.

Buscamos o entendimento das variáveis que estão envolvidas na relação fé prece e espiritualidade na capacidade de superação das doenças. Na nossa busca de assumir a consciência de si mesmo e o enfrentamento da realidade muitas vezes lidamos de modo distorcido ao buscar entender a fé. Alguns fatores apontam para as características fundamentais da fé:

1-Dá clareza ao caminho escolhido.

2- Aglutina as relações em torno de um objetivo comum.

3- Ilumina a confiança.

4-Renova nossa coragem para estar em movimento na intenção.

5- Abre espaço a arte do convívio.

       Manter a fé e a prece como força que impede a desistência possibilita a aceitação e o comprometimento com tudo que está acontecendo na existência no meio da dor. A prece nos convoca:

1- Manter a pertença familiar e não se isolar. Buscando se sentir uno com a natureza, com a humanidade e com a existência. Porém aprender com a sabedoria dos pássaros. Passarinho quando está ferido com a asa quebrada não canta para não atrair predadores até o seu pouso, se esconde entre as folhas para se curar.

2- Renovar o amor-elegendo o amor como o caminho fundamental para a entrega, à disponibilidade para o aprendizado e a relação com a consciência profunda no momento da dor especialmente quando ela nos convoca ao entendimento de uma finitude para vivenciar muitos aspectos desejantes.

3-Mudar a relação com o tempo. Buscando um tempo de qualidade.

4-Exercitar pela fé a prece ou oração numa ação meditativa com o comprometimento que o que se aborda é um caminho para mudanças.

5- Disciplina para lidar com o impedimento a recaída no emaranhado do conflito. A fuga da dor produz a inércia o desencanto o enfrentamento da dor produz mudança saudável e constrói um novo encantamento para o gesto de estar presente a vida, existir.

 6- Reconhecer as capacidades positivas e também as dificuldades pessoais já manifestas para crescer e transformar-se trabalhando as duas injunções lado a lado, humanidade e individualidade buscando superar as limitações e as referências que ferem nossa autoestima impedindo-a de crescer e expressar-se saudavelmente no social.

7-Assumir com confiança as dificuldades, o momento histórico que se está vivendo, porém mantendo a fé na ação como força que impede a desistência e possibilita a aceitação, ou seja, o comprometimento com a existência em meio à dor.

Nesta busca refletir sobre dois aspectos:

Uma intensa identidade religiosa deixa a pessoa vulnerável aos predadores sociais que manipulam pessoas inseridas em grupos religiosos através de uma linguagem de fé mercantilista.

      A crença e a prática religiosa interferem na forma como uma pessoa percebe pensa ou responde aos problemas para os quais busca solução e tratamento.

A religião é uma força poderosa que pode produzir tanto a paz quanto a guerra. Pode produzir a saúde e também a doença mental.

A espiritualidade, a fé a prece e também a religiosidade podem de modo saudável contribuir positivamente para superação de traumas e das enfermidades.

    O amor alimentado e eleito como caminho fundamental nos convida a entrega de nós mesmos para uma entrega mais profunda. A disponibilidade para os diferentes aprendizados que a existência oferece em direção a sintonia com o EU SOU.

       Nosso cérebro no percurso evolucional preservou o ato de orar. Rituais de sintonia louvor, contemplação e prece na direção do sagrado existem desde que o homem começou as aglomerações sociais quer de coleta sazonal dos frutos quer nas primeiras sedimentações agrárias e pastoris. Somos seres que se emocionam com o arrebatamento em busca da bem aventurança predispostos a sintonizar com o sublime e o sagrado buscando uma relação de transcendência de modo consciente ou não.

 

Como alcançar uma forma de amor e de cuidado envolvendo justiça e equilíbrio harmonioso da energia buscando um tempo de qualidade?

Tudo que flui numa única direção termina por encharcar um lado em detrimento dos demais. É preciso ter clareza e confiança do que somos para não termos a sensação de estarmos perdendo ao doar. Numa relação de afeto genuíno entre dois seres únicos na qual ambos abertamente respeitam a humanidade essencial do outro, aquilo que faz com que alguém seja único, irrepetível nos confirma uma pertença familiar social e espiritual.

      As pesquisas mais recentes sobre a fé e a prece apontam para algumas inovações. O pesquisador dos efeitos da prece na cura C.E. Tosta faz referência ao termo ,metenergia. Conceitua-se o termo como a qualidade da prece de ir além do tempo e do espaço transcendendo a energia física sintonizando de modo não local com o sagrado a partir da ação da prece invocativa que produz a conexão Cérebro Consciência Cosmos.

     A prece produz mudança em certos construtos neurais no cérebro humano que facilitam a ação da consciência individual ligando-se a Consciência Una.

        Deve-se, entretanto estar atento que o arrebatamento, o encantamento da prece é produzida por uma fé e uma profunda confiança em Deus exercida pela pessoa que a está colocando em prática.

          A ação da prece independe da relação tempo e espaço. O Cosmos restaura sempre a harmonia onde quer que seja permitido fluir livremente. Esta habilidade é controlada aplicando o princípio da atenção localizada e intenção concretizada. A informação que brota da consciência este fantástico campo de potencialidades estabelece sistemas para a organização coerente no espaço-tempo e na matéria, porém advindo de uma não localidade quântica, irredutível auto-organizadora e imensurável.

       A melhor forma de nos capacitarmos é através de um conhecimento que amplia a compreensão dos processos com os quais estamos lidando. O estado interior de incapacidade de lidar coma a realidade, bem como com a doença inibe a ação curadora e transformadora da consciência. Aprender a tencionar a intenção pela fé e pela prece é um modo de focar e deixar que o campo quântico da consciência atue livremente.

       Não é saudável fazer idealizações parciais que defendem de forma rígida um lado da questão sem abertura para incluir outras possibilidades. A medicina alopata na maioria das vezes entende a verdade dos fatos como definitiva. Existe um imenso campo de possibilidades não mensuráveis pela ação médica.

       Toda matéria corporal e do sistema de realidade são pulsações da mente em plena movimentação. Os mais recentes cálculos quânticos afirmam que o todo átomo é constituído de 99,99999%l de espaços vazios e até o núcleo (que se acreditava como sendo a única porção da matéria do átomo) é apenas um bit de informação, um pensamento concentrado. O nosso corpo é não matéria que pensa. Eis a questão. Aprender a lidar com as formas-pensamento que construímos.

      Assumir com confiança as dificuldades, o momento histórico que se está vivendo, porém mantendo a fé na ação como força que impede a desistência e possibilita a aceitação, ou seja, o comprometimento com a existência em meio à dor.

 

Bom proveito!

 

O Caminho Recortado da Existência

                                    Terapia Quântica Transdisciplinar

                               

   Atividade Para Reconstrução  Da  Autoimagem.    

    

          Todo ser vivo nas fases do desenvolvimento considerando cada um dos períodos biológicos,infância,puberdade adulto e velhice passa por estágios corporais e psíquicos para atingir o ponto maturacional.A confiança a responsabilidade e a segurança são adquiridos pela experiência acumulada no exercício das diferentes capacidades e aprendizagens de competências que conduzem a maturidade física e psíquica em cada fase do desenvolvimento.

        Cada pessoa é uma mônada quântica dotada de cinco corpos:físico,mental ,vital supramental e sublime.O corpo físico detém os condicionamentos operacionais; O corpo vital é reservatório da memória quântica de muitas existências;o corpo mental é responsável pela construção dos significados da existência;o corpo supramental é o palco da construção dos arquétipos e da criatividade.Segundo o paradigma da ciência idealista,ver Goswami Amit,(2001) a consciência comanda o cérebro humano.

       Na verdade o cérebro é que é um epifenômeno da consciência e não o contrário como anunciou por mais de três séculos o cartesianismo.Entender que uma pessoa é dotada de cinco corpos é paradigma da ciência Idealista. 

 

  

             O corpo biológico para de crescer em torno dos vinte e cinco anos quando vivencia a plenitude genética.Entre trinta e trinta e cinco anos supõe-se que a pessoa tenha estruturado sua presença no mundo,estruturado seu ambiente,sua profissão, seus vínculos afetivos e a construção do seu jeito pessoal de ser e de estar presente na existência.

           Oportunidades vão surgir e desaparecer.A pessoa pode agir de modo eficaz num momento e em outro não ser tão eficiente.Uma gama de controvérsias surgem e a pessoa amadurece fazendo escolhas.Ela pode viver de modo maduro  e competente  ou atrapalhada e confusa no casamento no trabalho e nas relações familiares.

         O processo de maturidade tende a ser gradual e contínuo não ocorre de repente.Pode-se considerar que a pessoa está madura quando dentro de cada fase ela passa pelo máximo de experiência e de competência para lidar consigo mesma e com o mundo em cada etapa da existência.

 A pessoa amadurece aprendendo a decidir,optando por novas escolhas.Sendo capaz de agir pensar a partir da indagações próprias.A Arteterapia sob o ponto de vista de uma aprendizagem transdisciplinar é uma prodigiosa ferramenta para a auto leitura dos passos em direção da maturidade,dos acertos e desacertos que a pessoa vivenciou a partir de suas escolhas na direção do alcance da  maturidade.

Atividade-exercício:

1:Pinte uma figura humana a partir das partes em separado,que vamos sugerir.Siga a ordem organizada da sequência da tarefa;

.2-O braço e mão direita da sua avó materna;

3-Os olhos do pai;

;4-A cabeça da pessoa no qual você mais confia;

 5-O braço esquerdo da sua avó paterna;

6-O tronco da sua mãe;

7-O coração da pessoa que melhor a compreendeu na sua infância;

8-A perna direita de um fato,um momento muito agradável da sua adolescência;

9-A perna esquerda da pessoa,pela qual você tem mais ira;

8-O pé direito da coragem;

10-- O pé esquerdo do perdão;

11-A boca das coisas que você gostaria de dizer a sua vida e as injustiças que você supõe que tenha sofrido;

       Recorte e monte a figura num papel cartaz 30cm por 30cm.Ao pintar as partes da figura não a faça pequena.Pinte-a de modo que ocupe todo o espaço do papel que você dispõe para recortar e montar.Coloque agora a figura frente a você com uma imagem virtual.Olhe profundamente e comece a dialogar com imagem construída a sua frente.Crie um diálogo com a imagem.Fale e responda, descubra onde os campos mórficos buscaram nas suas memórias  produzindo ressonâncias mórficas significativas dos condicionamentos da sua auto imagem.

Sugestões:Arrependimento,vergonha,culpa, não combinam com maturidade.Não me reprima.Você não é perfeita mas pode ser aperfeiçoada.Não me impeça de evoluir.É próprio do humano buscar a perfeição.Posso me livrar da culpa que você me impõe,abandonando-a.Me tornando a criança que não conseguí ser.Não me impeça de assumir responsabilidades por mim mesma.Tenho que me jogar por inteiro nas minhas escolhas.Faz parte da maturidade perceber que nada é definitivo.Não me impeça de fazer de novo se algo der errado!Tenho medo que você me conheça como eu sou. A vergonha é um sentimento de insegurança que tentam me impor.Não me impeça de libertar-me da vergonha. Não me impeça de fazer algo significativo para minha maturidade.

        Pinte a autoimagem com a autenticidade que está presente em cada uma das ações do seu cotidiano.Sejam elas pequenas ou grandes porém,repletas das suas próprias escolhas. Coloque na sua autoimagem uma forma própria,autêntica de ver o seu papel na existência no seu dia a dia.

         Maturidade significa aperfeiçoar sempre  para ser perfeita em cada fase do desenvolvimento.Madura é a pessoa que se identifica consigo mesma,em cada momento no qual a vida a coloca frente a uma escolha.

         Olhe para a pintura da sua autoimagem sem fazer juízo de valor diante de si mesma.Escreva imprimindo na sua autoimagem e na sua consciência a postura:

     Sou autêntica,tomo o rumo que é só meu,mas tenho a humildade de retroceder e começar de novo se fizer uma má escolha.Minha maturidade está sendo construída com a aceitação da incerteza estando conectada comigo mesma.Abraçando os desafios e aceitando as mudanças.

      Pendure o cartaz no ponto estratégico do seu olhar íntimo.Incinere-o quando achar que reprogramou sua sombra manifestada na autoimagem construída.Bom Proveito.Faça com responsabilidade!

Os desenhos apresentados foram desenvolvidos por pessoas que exercitaram esta tarefa de aprendizado.

Direitos autorais reservados, por registro,a autora.

 

A Chama Do amor

                                    

              O pavio aceso do fogo do amor é frágil.Temos que aprender a favorecer a chama desperta.O fogo recorda no homem o Pentecostes.Línguas de fogo queimam o que é velho para dar espaço ao cuidado com o novo.A chama do amor precisa ser cuidada com a responsabilidade que só a pessoa pode exercer.A chama do amor se mantém pelo cultivo assim como todas as sementes que plantamos.Da semeadura a frutificação.A chama do amor é assoprada a cada instante quando cuidamos do presente da vida no momento do agora, no qual ela está se fazendo.

           Toda pessoa precisa cuidar do pavio do amor,a chama que ele emana se não alimentada a todo momento ela se esvai no viés do nosso descuido.Ela é preciosa e frágil.Cuidar é fazer bem a nossa lição de casa.Ela vem sempre por uma ordem de serviço de fora, de uma ação externa.

         Onde está o o pavio que faz valer aquilo pelo qual agimos? Ninguém merece estar apagado.Quando dizemos hoje quero iluminar algo no mundo. Estamos abrindo nosso reservatório dos méritos para a troca relacional de modo afetuoso aceitando a imensa diferença que o gesto abarca acendendo o pavio da chama.

                Estamos apagados porque queremos.Pessoas iluminadas fazem a diferença.Como manter-se uma pessoa iluminada? Não colecionando amargura,raiva,porque escolheu mal.O contexto da escolha nem sempre é livre. Escolhemos para que nossas ações alimentem o candeeiro.O óleo,o combustível é construído nas diferenças personais com as quais temos que lidar com compostura,com estratégias saudáveis de ações continuadas.

         

             Precisamos do pavio e do óleo para não sermos apagados.A presença do amor numa pessoa afasta as energias nefastas, os entrantes oportunistas que querem apagar a nossa chama. A nossa chama se alimenta também da doação e da presença.Toda doação pede a presença por inteiro da pessoa que doa.

     Nem sempre é a presença física mas a energia emanada intencional que se expande multiplicando gestos e atitudes. O nome do amor ,o significado do amor é a luz,o brilho da Consciência Una em nós,o nome sagrado que afasta os obssesores-Amor.

              Quando temos consciência desta Presença nossa chama brilha e se expande ,aquece e ilumina e nos envolve de uma força universal que nos impulsiona para ultrapassar obstáculos. Os obstáculos quando ocorrem devem ser vistos como testes,provações que oportunizam a consciência para escolher no campo das possibilidades várias o caminho.

       Quando a doação e o amor genuíno são presenças tudo se torna sagrado e a chama nunca se esvai.Cada nuvem escura é um desafio,uma oportunidade para fortalecer o pavio que precisará de muito sopro para chegar ao sol. Olhar para o passado não abre caminho a retirada dos obstáculos.

             Olhar para o Universo é abrir caminho assoprando a chama da intenção renovada colocando como primazia a consciência.Atiçar a chama deixa a consciência livre.Uma consciência livre sabe que ao passar completamente pela nuvem escura de um certo obstáculo,este nunca se repetirá da mesma forma.

         Quando o trânsito para o amor está difícil é o momento de fazer brotar a criatividade que mantém, de modo diferente, a chama acesa. A pessoa que sabe manter a chama acesa aprendeu a se esgueirar,desviar e mesmo ultrapassar de modo satisfatório a nuvem escura que sufoca e turva a visão e o diálogo na troca relacional.

            As oportunidades para aprender a confiar surgem quando destensionamos nossas atitudes ,porém sem perder o foco da presença do outro –chama acesa em nós.Destensionar é uma arte que implica em confiança.Onde há tensão há muito peso para carregar.Onde há peso não pode haver voo muito menos chama acesa.O pavio precisa brotar do chão,da Terra, porém, na mais profunda confiança em Deus.

          Para assoprar a chama o corpo mental de uma pessoa precisa abrigar aquilo que é elevado,a tolerância, a doação,a quietude sobretudo o zelo. Entendendo como cumprir as rotinas e como colher a informação. A informação mantém a chama acesa da boa escolha ,do exercício correto, da boa tarefa.Ao analisar a informação que pode acender a chama na troca relacional ter em mente o significado das questões abaixo:

-É relevante.

-É pertinente.

.-De que fonte vem.

-É compartilhada.

- Como é acessada e que meios dispomos para trazê-la até nós.

- Para que segmento ela vai,generalizado ou específico a certas qualificações.Exemplo:Um congresso de cardiologia é específico e geral ao mesmo tempo.Oferece informação ao profissional da medicina que a aplica de modo a levar a informação recebida a beneficiar os seus pacientes que, da mesma, de um modo mais geral se inteiram e se beneficiam.

Cada item deve ser investigado sem apresentar justificativas aceitando a informação genuína para dar o passo seguinte.A chama acesa precisa da boa informação.A chama acesa do amor precisa do entendimento das rotinas.

Rotinas- são operações que mantém a chama do fazer com perfeição em equilíbrio.

Representam a economia do processo intelectual.

Representam um pacto com a continuidade.

São roteiros do fazer diário.

São ações que permitem o aperfeiçoamento de uma aprendizagem.

         A rotina não é negativa ela cria novidades a partir da repetição,a qual se aplica a intuição e a criatividade interna como instrumento para colorir os gestos do dia a dia. Colorir as rotinas com cores diferentes colocando diferentes aromas e temperos.É aprender a ver o novo para refletir sobre o velho e sobre as recorrências das ações que incomodam pela acomodação.

          Rotina não é acomodação é segurança nas escolhas realizadas bebendo do mesmo vinho, com um sabor diferente,e no trago de cada dia. A rotina exige vigor e ternura,perfil de uma pessoa que sabe exercer a liderança sob a ação de escolhas acertadas no exercício pleno de manter a chama do fazer diário.

         

          No mês de Junho comemora-se as manifestações do amor romântico,aos moldes de cada cultura regional. Dos trovadores medievais do séc.doze (os criadores do amor romântico),às danças de roda em torno da chama de uma fogueira.A busca do amor romântico crepita da casa grande rural às ruas da grande metrópole mostrando a todos os homens o desejo da condição humana de vida de se expressar criativamente no amor romântico a dois, de modo único e se possível numa estrutura- família. Prof.Maluba.